sexta-feira, 21 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
poluição das águas
Poluição da água é
a contaminação de corpos de água por elementos que podem ser
nocivos ou prejudiciais aos organismos e plantas, assim como a
atividade humana. O resultado da contaminação traduz-se como água
poluída.A água é poluída por um grande ramo de produtos, podendo
ser dividida pelas suas características:
A Poluição pontual,
onde o foco de poluição facilmente identificável como emissora de
poluentes, como no caso de águas residuais, industriais, mistos ou
de minas.
Como poluição difusa,
onde não existe propriamente um foco definido de poluição, sendo a
origem difusa, tal como acontece nas drenagens agrícolas, águas
pluviais e escorrimento de lixeiras.
Os contaminantes, pode
ser classificados como:
Agentes Quimicos
* Orgânicos
(biodegradaveis ou persistentes):Proteínas, gorduras, hidratos de
carbono, Ceras, solventes entre outros.
* Inorgânicos:
Ácidos, alcoois, tóxicos, sais solúveis ou inertes.
Agentes fisicos
* Radioatividade,
Calor, Modificação do sistema terrestre, através de movimentação
de terras ou similares.
Agentes Biológicos
As coliformes são um
bioindicador normalmente utilizado na análise da qualidade
microbiológica da água, embora não seja uma real causa de doenças.
Outras vezes microrganismos encontrados nas águas de superfície,
que têm causado problemas para a saúde humana incluem:
* Microscópicos,
como Vírus, Bactérias, Protozoários, Helmintos (platelmintos e
nematelmintos), Algas
* Macroscópicos,
como animais e plantas não pertencentes ao habitat natural em
sobre-exploração.
Efeitos dos poluentes
nos meios aquáticos
A introdução de
substancias poluentes nos corpos aquáticos, ao modificar as
características do meio, altera a relação entre produtores e
consumidores. Se diminuir o oxigênio dissolvido, as espécies que
realizam fotossíntese têm tendência a proliferar, enquanto as que
necessitam do oxigênio na respiração, podendo resultar numa
situação de Hipóxia. Esta alteração da relação entre
produtores e consumidores pode levar igualmente à proliferação de
algas e organismos produtores de produtos tóxicos. A inserção de
compostos tóxicos pode ser absorvida pelos organismos, ocorrendo
bioacumulação, compostos esses que entrando na cadeia alimentar
pode causar sérios danos ao ser humano.Pelo menos 2 milhões de
pessoas, principalmente crianças com menos de 5 anos de idade,
morrem por ano no mundo devido a doenças causadas pela água
contaminada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)
Floração das águas
Este fenômeno é
causado pelo uso agrícola de fertilizantes, que contêm fósforo e
azoto que ao atingir os cursos de água, nutrem as plantas aquática.
Naturalmente, o fosforo e o azoto estão em deficet nos sistemas
aquáticos, limitando o crescimento dos produtores primários. Com o
aumento destes nutrientes, a sua população tende a crescer
descontroladamente, diminuindo a transparência da água e com isso
causando a diminuição de luz solar. Esta diminuição afecta a
população de macrófilas submersas, diminuindo assim a diversidade
do habitat, e provocando uma redução na capacidade de alimentos
para inúmeros microorganismos, empobrecendo as comunidades de
invertebrados e vertebrados.
Eutrofização
Um peixe morto, num
corpo de água poluída.
Ver artigo
principal: Eutrofização
A eutrofização ou
eutroficação é um fenómeno causado pelo excesso de nutrientes
(compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio, normalmente
causado pela descarga de efluentes agrícolas, urbanos ou
industriais) num corpo de água mais ou menos fechado, o que leva à
proliferação excessiva de algas, que, ao entrarem em decomposição,
levam ao aumento do número de microorganismos e à consequente
deterioração da qualidade do corpo de água.
Hipóxia
Ver artigo
principal: Hipóxia (Ambiente)
O aumento de organismos
consumidores de oxigénio pode levar a um fenómeno de baixa
concentração de Oxigénio que ocorre em ambientes aquáticos.
Ocorre quando a concentração de oxigénio dissolvido (OD)
encontra-se a níveis reduzidos, ao ponto de causar danos nos
organismos aquáticos presentes no ecossistema. A concentração de
oxigénio dissolvido geralmente é expressa em quantidade de O2
dissolvido na água em mg.L-1, sendo que os valores normais situam-se
a volta de 8 mg L-1 a 25 °C entre 0 e 1.000 m de altitude..
Larvas do mosquito
Aedes aegypti, transmissor da dengue, que se reproduz-se em todo
local que acumula água, como pneus, garrafas vazias e vasos de
planta.
Transmissão de doenças
A água poluída pode
causar diversos efeitos prejudiciais à saúde humana, tais como:
febre tifóide, cólera, disenteria, meningite e hepatites A e B.
Pode ser igualmente por
vectores de contaminação por doenças transportadas por mosquitos,
como paludismo, dengue, malária, doença do sono, febre amarela.
Pode conter parasitas como verminoses, enquanto a escasses da água
pode gerar ou potenciar doenças como a lepra, tuberculose, tétano e
difteria.
As águas poluídas por
efluentes líquidos industriais podem causar contaminação por
metais pesados que geram tumores hepáticos e de tiróide, alterações
neurológicas, dermatoses, rinites alérgicas, disfunções
gastrointestinais, pulmonares e hepáticas. No caso de contaminação
por mercúrio, podem ocorrer anúria e diarreia sanguinolenta. A
dengue é uma doença que se propagam somente na água. Porém, essa
água tem que estar parada e limpa para a criação do inseto.
Controle dos níveis de
poluição
Água para consumo
humano
Ver artigo
principal: Purificação de água
A Purificação da água
é o processo de remoção de contaminantes químicos e biológicos
da água bruta. O objectivo é produzir água própria para uma
finalidade específica, sendo que a maior parte da água é
purificada para consumo humano, mas pode ser concebido para uma
variedade de outros fins, inclusive para atender às exigências da
medicina, farmacologia, química e aplicações industriais. Em
geral, os métodos utilizados incluem processo físico, como a
filtração e sedimentação, processos biológicos, tais como
filtros de areia lento ou lodos activados, processo químico, como a
floculação e cloração e a utilização de radiação
electromagnética, como a luz ultravioleta.
Águas residuais
Estação de tratamento
de águas residuais da Sabesp, no distrito de São Miguel Paulista,
em São Paulo.
O tratamento de
efluentes residenciais, ocorrem nas ETAR's, onde se procede à
eliminação de contaminantes de águas residuais de origem
doméstica, ou as provenientes da Escorrência superficial,
maioritariamente água da chuva. O processo inclui operações
físicas, químicas e processos biológicos para remover físicos,
químicos e biológicos contaminantes, com o objectivo de reduzir a
carga de poluentes. Numa ETAR as águas residuais passam por vários
processos de tratamento com o objectivo de separar ou diminuir a
quantidade da matéria poluente da água.
Tratamento de efluentes
Industriais
O Tratamento de
Efluentes Industriais abrange os mecanismos e processos utilizados
para o tratamento de águas que foram contaminadas, de alguma forma
por antropogénicas actividades industriais ou comerciais antes da
sua libertação no ambiente ou a sua reutilização. Geralmente os
efluentes possuem altas concentrações de poluentes convencionais
como óleo ou graxa, poluentes tóxicos, como por exemplo, metais
pesados, compostos orgânicos voláteis, ou outros poluentes, como
amónia, precisam de tratamento especializado.[24] Algumas destas
instalações pode instalar um pré-tratamento para eliminar o
sistema de componentes tóxicos e, em seguida, enviar os efluentes
pré-tratados para o sistema municipal.
Rios de Água Doce no Brasil
A hidrografia do Brasil
envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro,
as bacias hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas,
arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas,
barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no
Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome
de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São
Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos
de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são
chamadas de bacias agrupadas. Veja abaixo as doze macro bacias
hidrográficas brasileiras:O Brasil possui uma das mais amplas,
diversificadas e extensas redes fluviais de todo o mundo. O maior
país da América Latina conta com a maior reserva mundial de água
doce e tem o maior potencial hídrico da Terra; cerca de 13% de toda
água doce do planeta encontra-se em seu território.
A maior parte dos rios
brasileiros é de planalto, apresentando-se encachoeirados e
permitindo, assim, o aproveitamento hidrelétrico. As bacias
Amazônica e do Paraguai ocupam extensões de planícies, mas as
bacias hidrográficas do Paraná e do São Francisco são tipicamente
de planalto. Merecem destaque as quedas-d'água de Urubupungá (no
rio Paraná), Iguaçu (no rio Iguaçu), Pirapora, Sobradinho,
Itaparica e Paulo Afonso (no rio São Francisco), onde estão
localizadas usinas hidrelétricas.
Os rios brasileiros
apresentam regime de alimentação pluvial, ou seja, são alimentados
pelas águas das chuvas. Em decorrência de o clima tropical
predominar na maior parte do território, as cheias ocorrem durante o
verão, constituindo exceção alguns rios nordestinos, cujas cheias
ocorrem entre o outono e o inverno. Os rios do sul não tem vazante
acentuada, devido à boa distribuição das chuvas na região, assim
como os da bacia Amazônica, também favorecidos pela uniformidade
pluviométrica da região.
No Brasil, predomina a
drenagem exorréica, ou seja, os rios correm em direção ao mar,
como o Amazonas, o São Francisco, o Tocantins, o Parnaíba, etc.
Pouquíssimos são os casos de drenagem endorréica, em que os rios
se dirigem para o interior do país, desaguando em outros rios, como
o Negro, o Purus, o Paraná, o Iguaçu, o Tietê, entre outros.
Em sua maior parte, os
rios brasileiros são perenes, isto é, nunca secam. Mas na região
semi-árida do Nordeste há rios que podem desaparecer durante uma
parte do ano, na estação seca: são os chamados rios temporários
ou intermitentes.
Lagoa dos Patos, no Rio
Grande do Sul, Brasil. À direita, o Oceano Atlântico.
O Brasil possui poucos
lagos, classificados em:
* Lagos de
barragem, que são resultantes da acumulação de materiais e
subdividem-se em lagunas ou lagoas costeiras, formadas a partir de
restingas, tais como as lagoas dos Patos e Mirim, no Rio Grande do
Sul, e lagoas de várzea, formadas quando as águas das cheias ficam
alojadas entre barreiras de sedimentos deixados pelos rios ao
voltarem ao seu leito normal. São comuns na Amazônia e no Pantanal
Mato-Grossense;
* Lagos de erosão,
formados por processos erosivos, ocorrendo no Planalto Brasileiro.
Os centros dispersores
— ou seja, as porções mais altas do relevo que separam as bacias
fluviais — que merecem destaque no Brasil são três: a cordilheira
dos Andes, onde nascem alguns rios que formam o Amazonas; o planalto
das Guianas, de onde partem os afluentes da margem esquerda do rio
Amazonas; e o Planalto Brasileiro, subdividido em centros dispersores
menores.
Os rios, ao
desembocarem em outro rio ou no oceano, podem apresentar-se com uma
foz do tipo estuário, com um único canal, ou do tipo delta, com
vários canais entremeados de ilhas; ocorre, excepcionalmente, o tipo
misto. No Brasil, predominam rios com foz do tipo estuário, com
exceção do rio Amazonas, que possui foz do tipo misto, e dos rios
Paranaíba, Acaraú, Piranhas e Paraíba do Sul, que possuem foz do
tipo delta.
País úmido, com
muitos rios, o Brasil, possuía quatro bacias principais e três
secundárias, divisão que vigorou até a promulgação da Resolução
nº 32, de 15 de outubro de 2003, aprovada pelo Conselho Nacional de
Recursos Hídricos:
* Bacias principais
o Amazônica
o
Tocantins-Araguaia
o Platina
o São
Francisco
* Bacias
secundárias
o Nordeste
o Leste
o Sudeste-Sul
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